terça-feira, 7 de outubro de 2008

Vamu V?



Vou ver você vazar
Vitoriosas vamos voltar
Vestir véu verde,
Viver falando vestígios?
Vilas, virão vulgar
Vadias vergonhosas,
Vai vem, vem vai
Vira volta, volta vira
Vandalismo Vagabundo
Vícios venerados
Vassalagem voltou videntes
Vejam vocês!
Vinte vinténs
Volto vadiar...

Ana Paula Otaviani

domingo, 5 de outubro de 2008

Fluxo de consciência


Você pensa que sabe...
Pensa que sabe o que te cabe...
E que o mundo é assim tão simples
Que as coisas são assim tão óbvias

Quando TUDO, ou um pedaço considerável
Que ameaça de maneira condenável este Tudo
Diz não

Não é assim.
Nunca foi assim.
Você não pode fazer com que assim seja,

Tempo. Hoje descubro
Que a arte é inimiga da ignorância
E nada é tão grande quanto parece.

Mas somos assim tão sensível
O que fizemos?
Como pudemos?
Tudo se foi
Como mudou.

Arielle Gonçalves Vieira

O porque lírico de te amar


Te amo como entendo o amar
Como amou o velho Aires de Machado
Como é o amor aos olhos de Drummond
Como amavam as mulheres de Alencar

Te amo como sinto que meu coraçao entoa
Livre tal as borboletas de Cecília
Inocente como o sitio de Lobato
E destemido como os lirios de Pessoa

Te amo simplesmente porque nao mensuro
Porque nao entendo nem mesmo o quanto ou como

... E de tanto me aventurar nos seus sonhos
Quis desenhar nos seus olhos o meu futuro

Larissa Messias Moraes